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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Peixamento no Estado do Ceará

 O deputado Nelinho (PSDB) agradeceu, durante a ordem do dia da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (26/11), ao Governo por ter feito o peixamento em açudes do interior do Ceará.
O parlamentar destacou que graças a ação da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), em parceria com a Casa Civil, Governo do Estado e outros órgãos, o peixamento já inseriu mais de cinco milhões de alevinos (peixes recém-nascidos) em reservatórios do estado.
“Essa ação poderá beneficiar mais de 60 mil pescadores, trazendo renda. Muito me orgulha de ter feito esse requerimento e fico feliz que o Governo tenha acatado. Alguns municípios já foram contemplados e, em breve, outros também serão. Esperamos ter um bom inverno, muitos peixes e assim trazer renda aos que vivem da pesca”, pontuou.
GS/AT
Quando o pescador sair pra pescar
E for pra bem longe no mar
Que Deus o ajude a voltar
Que Deus o proteja do frio
Das ondas quando vento que for te soprar
Que Deus o ajude a volta
r


O peixamento realizado no açude assume uma importância muito grande devido à situação em que se encontra o rio. A ação vem repovoar o açude, fortalecendo essa cultura e beneficiando diversas famílias que sobrevivem da atividade. Em pouco tempo irá garantir o trabalho para dezenas de pescadores profissionais.
Além de promover o repovoamento e a biodiversidade da bacia hidrográfica, os peixamentos contribuem para a pesca familiar, com o aumento dos estoques pesqueiros, e para a conscientização da população a respeito da importância de preservação dos recursos naturais.


Aspectos históricos

O primeiro peixamento efetuado pela Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste, atual Diretoria de Pesca e Piscicultura do DNOCS, ocorreu no dia 14 de agosto de 1933, no açude “Campos da Sementeira”, no município de Arcoverde (ex-Rio Branco), em Pernambuco. Entretanto, a forma original tem sido bastante alterada ao longo dos anos, graças aos avanços tecnológicos em todas as suas etapas de execução. Coube ao Dr. Rodolpho von lhering e sua equipe, iniciar esta atividade no Nordeste brasileiro e desde aquela data até nossos dias o DNOCS já distribuiu mais de 48 milhões de alevinos de 31 diferentes espécies de peixes de água doce.
“Essa ação poderá beneficiar mais de 60 mil pescadores, trazendo renda. Muito me orgulha de ter feito esse requerimento e fico feliz que o Governo tenha acatado. Alguns municípios já foram contemplados e, em breve, outros também serão. Esperamos ter um bom inverno, muitos peixes e assim trazer renda aos que vivem da pesca”, pontuou.










Deputado Nelinho de Freitas (PSDB)



PEIXAMENTO: O QUE É?
  • A piscicultura entende por  peixamento a operação que tem por fim o povoamento, o repovoamento e a estocagem de alevinos,  o filhote de peixe, na fase de vida imediatamente posterior à pós-larval e anterior à juventude.
  • Em algumas cidades da Bacia do São Francisco são feitos peixamentos anuais, que colaboram para o aumento no número de peixes e consequentemente ajuda a revigorar a economia local, assim como a natureza.
  • Na terminologia aquícola se entende por peixamento a operação que tem por fim o povoamento, o repovoamento e a estocagem de coleções d'água, com larvas, pós-larvas, alevinos, juvenis e adultos de peixes, crustáceos, moluscos, mamíferos, etc. 

  • É um neologismo que, embora não registrado nos dicionários, tem largo emprego na linguagem técnica referente à piscicultura. 

  • Esta palavra foi empregada pela primeira vez durante os trabalhos de erradicação da malária no Nordeste brasileiro, por funcionários da “Fundação Rockfeller”, quando colocavam em cacimbas, poços, tanques e potes, usados para armazenar água, pequenos peixes insetívoros. Deriva do verbo “peixar”, que exprime a ação de colocação dos peixes no meio aquático. 
  • O peixamento em si, consta de uma série de atividades que vai desde a coleta do organismo até sua introdução na água. Para cada etapa são necessários cuidados especiais, dos quais depende o sucesso da operação, não podendo, por isso, ser executado por pessoas destituídas de conhecimentos básicos de piscicultura e de limnologia.


sábado, 7 de setembro de 2019

7 de Setembro - Um país se faz com homens e livros - Monteiro Lobato






Um país se faz com homens e livros

Redação enviada há quase 4 anos por Michele Fernandes


Monteiro Lobato, autor brasileiro pré-modernista, dizia que um país se faz com homens e livros. Entretanto, a leitura, no Brasil, tornou-se algo cada vez mais deixado de lado, durante várias gerações. Atualmente, o cenário da leitura está em ascensão, porém grande parte da população ainda lê pouco ou quase nada, devido principalmente a falta de incentivo e ao processo de alfabetização tardio no país.
Em primeiro lugar, pode-se citar a falta de estímulo para a leitura. De acordo com a Fundação do Comércio do Rio de Janeiro, cerca de 70% dos brasileiros, em 2014, não leram nenhum tipo de livro, isso acontece principalmente devido à população não possuir o hábito da leitura, agregado também ao fator de muitas vezes os livros serem muito caros, o que gera um desestímulo para as pessoas. A falta de bibliotecas públicas em muitas cidades é outro problema crítico, pois sem esses ambientes, muitos indivíduos que não possuem condições de comprar livros, não terão acesso a nenhuma leitura, sendo assim, continuarão aumentando os índices de falta de leitores no Brasil.
Outro fator importante, é o processo de alfabetização defeituoso e tardio no país. Durante o Brasil colonial, poucas pessoas tinham acesso à escola, sendo que a maioria delas saíam do país para estudar na Europa, e os que não tinham condições, apenas não estudavam, gerando assim uma grande população analfabeta, que era facilmente manipulada pela aristocracia da época. Após alguns anos, começaram a surgir as escolas, principalmente particulares, no Brasil, e o ensino público foi apenas implantado com o mínimo de eficiência durante a Era Vargas, deixando claro assim, que a própria história do país mostra um grande problema na questão da leitura e educação, pois durante muitos anos os brasileiros nem sequer eram alfabetizados.
Fica evidente, portanto, que a falta de incentivo a leitura, somada com o processo de alfabetização defeituoso no país, geram nos dias atuais uma grande falta de interesse da população pelos livros. O governo, em uma medida a longo prazo, deve criar e implantar mais bibliotecas públicas nas cidades brasileiras, e em uma parceria com a mídia, deve promover na internet e televisão campanhas incentivando o hábito da leitura, para que a sociedade tenha consciência da importância dos livros na formação de um indivíduo. As ONG's, devem pressionar o governo, para que a educação seja uma prioridade, e assim finalmente acabem-se com os resquícios do processo de formação do Brasil e então possamos afirmar que Monteiro Lobato tinha razão ao dizer que um país se faz com homens e livros.
Título da Redação: Fonte de pesquisaProjeto Redação

E.E.I.F. Alegria do Saber