O Mundo em Suas Mãos

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Divina Misericórdia, eu confio em Vós!

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sábado, 31 de março de 2012

Todos os sonhos do Mundo - Gabriel Chalita


"Fazemos parte de uma multidão e somos únicos, Fernando Pessoa é apenas um, Olavo Bilac também. Eu gostaria de sonhar com esta construção poética: todos os sonhos do mundo, a poesia não se explica. VIVE-SE."

O poder transformador da palavra - Padre Fábio de Melo

"Sempre acreditei no poder transformador da palavra. A palavra lava a alma, abre os sulcos, esclarece, reorienta. Experimento em mim essa força transformadora. Sempre fui feito a reflexões. É impressionante como é possível mudar o jeito de sentir a VIDA a partir de uma reflexão. "
Do livro Cartas entre amigos 2

AS LAVADEIRAS DE ROUPA - Graciliano Ramos

Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar.
Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa.
A PALAVRA não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a PALAVRA foi feita para dizer.




























quarta-feira, 28 de março de 2012

CEARÁ, TERRA DA LUZ
































































































































































































































































Você já deve ter ouvido falar que o Ceará é a TERRA DA LUZ. E pode ter pensado que esse nome foi dado porque o Sol brilha praticamente durante o ano inteiro. Mas a verdadeira origem da expressão não é essa. Saiba agora o grande motivo!
































































O movimento liderado pelo jangadeiro Dragão do Mar ( Francisco José do Nascimento) e seus companheiros pescadores foi um passo decisivo para mudar os destinos da escravidão no Ceará. Naquela época, para mudar os escravos vendidos para as províncias do Sul e Sudeste do Brasil viajavam em navios que atracavam nas proximidades da costa cearense. E o trajeto da praia até os navios era feito por jangadas.
































No dia 27 de janeiro de 1881, os jangadeiros se negaram a transportar os escravos até os navios. Com isso, o tráfico de escravos entre o Nordeste e o Sul do país foi interrompido. Joaquim Nabuco, escritor, político e abolicionista pernambucano, deu ao o título de" Terra da Luz", por ter sido a primeira província do Brasil a abolir a escravidão, em 1884. Nesse título, a palavra LUZ indica que o povo cearense foi iluminado ao compreender, antes de todo o país, que todos os seres humanos têm direito à liberdade.
































































HINO DO CEARÁ
































































Letra
































Thomas Lopes
































































Música
































Alberto Nepomuceno
































































Terra do Sol, do amor, Terra da Luz!
































Soa o clarim que a tua glória conta!
































Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
































Em clarão que seduz!
































Nome que brilha - esplendido luzeiro
































Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
































































Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
































Chuvas de pratas rolem das estrelas...
































E despertando, deslumbrada ao vê-las,
































Ressoe a voz dos ninhos...
































Há de florar nas rosas e nos cravos
































Rubros o sangue ardente dos escravos.
































































Seja o teu verbo a voz do coração,
































-Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
































Ruja teu peito em luta contra a morte,
































Acordado a amplidão,
































E foi o sol iluminando o dia!
































































Tua jangada afoita enfune o pano!
































Vento feliz conduza a vela ousada!
































Que importa que teu barco seja um nada.
































Na vastidão do oceano,
































Se à prova vão heróis e marinheiros
































E vão no peito corações guerreiros?
































































Sim, nós te amamos, em aventuras de magóas!
































Porque esse chão que embebe a água dos rios
































Há de florar em meses, nos estios
































E bosques, pelas águas!
































Selvas e rios, serras florestas
































Brotem do solo em rumerosas festas!
































































Abra-se ao vento o teu perdão natal!
































Sobre as revoltas águas dos teus mares!
































E desfraldado diga aos céus e aos mares!
































A vitória imortal!
































Que foi o sangue, em guerras leais e francas
































E foi na paz, da cor das hóstias brancas.