O Mundo em Suas Mãos

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Divina Misericórdia, eu confio em Vós!

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quarta-feira, 28 de março de 2012

CEARÁ, TERRA DA LUZ
































































































































































































































































Você já deve ter ouvido falar que o Ceará é a TERRA DA LUZ. E pode ter pensado que esse nome foi dado porque o Sol brilha praticamente durante o ano inteiro. Mas a verdadeira origem da expressão não é essa. Saiba agora o grande motivo!
































































O movimento liderado pelo jangadeiro Dragão do Mar ( Francisco José do Nascimento) e seus companheiros pescadores foi um passo decisivo para mudar os destinos da escravidão no Ceará. Naquela época, para mudar os escravos vendidos para as províncias do Sul e Sudeste do Brasil viajavam em navios que atracavam nas proximidades da costa cearense. E o trajeto da praia até os navios era feito por jangadas.
































No dia 27 de janeiro de 1881, os jangadeiros se negaram a transportar os escravos até os navios. Com isso, o tráfico de escravos entre o Nordeste e o Sul do país foi interrompido. Joaquim Nabuco, escritor, político e abolicionista pernambucano, deu ao o título de" Terra da Luz", por ter sido a primeira província do Brasil a abolir a escravidão, em 1884. Nesse título, a palavra LUZ indica que o povo cearense foi iluminado ao compreender, antes de todo o país, que todos os seres humanos têm direito à liberdade.
































































HINO DO CEARÁ
































































Letra
































Thomas Lopes
































































Música
































Alberto Nepomuceno
































































Terra do Sol, do amor, Terra da Luz!
































Soa o clarim que a tua glória conta!
































Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
































Em clarão que seduz!
































Nome que brilha - esplendido luzeiro
































Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
































































Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
































Chuvas de pratas rolem das estrelas...
































E despertando, deslumbrada ao vê-las,
































Ressoe a voz dos ninhos...
































Há de florar nas rosas e nos cravos
































Rubros o sangue ardente dos escravos.
































































Seja o teu verbo a voz do coração,
































-Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
































Ruja teu peito em luta contra a morte,
































Acordado a amplidão,
































E foi o sol iluminando o dia!
































































Tua jangada afoita enfune o pano!
































Vento feliz conduza a vela ousada!
































Que importa que teu barco seja um nada.
































Na vastidão do oceano,
































Se à prova vão heróis e marinheiros
































E vão no peito corações guerreiros?
































































Sim, nós te amamos, em aventuras de magóas!
































Porque esse chão que embebe a água dos rios
































Há de florar em meses, nos estios
































E bosques, pelas águas!
































Selvas e rios, serras florestas
































Brotem do solo em rumerosas festas!
































































Abra-se ao vento o teu perdão natal!
































Sobre as revoltas águas dos teus mares!
































E desfraldado diga aos céus e aos mares!
































A vitória imortal!
































Que foi o sangue, em guerras leais e francas
































E foi na paz, da cor das hóstias brancas.
































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