Ceará... Ceará... Ceará...
Pássaro Jandaia
Martim colonizador português chega à terra firme e resolve atacar uma aldeia indígena. E de repente quando põe os olhos na índia desiste de atacá-la. Iracema por sua vez, parece atirar uma flecha por puro reflexo, pois logo depois se arrepende do gesto e salva o estrangeiro, levando-o até a sua aldeia.
Iracema e Martim se apaixonam
Ele se recusa a revelar sua paixão por Iracema
O amor de Martim é cristão, idealizado. O de Iracema também, mas por motivo diverso: ela guarda o segredo da jurema por isso precisa manter-se virgem ( A PURA VIRGEM DOS LÁBIOS DE MEL).
Mas cada vez mais o AMOR de Iracema e Martim explodia e eles não conseguiram evitar essa PAIXÃO e se olhavam com muita ternura. E as proibições reforçam ainda mais o AMOR entre a índia e o português.
Iracema por AMOR a Martim, abandona família, povo, religião e deus.
O AMOR floresce entre os dois...
Sofreram e foram felizes...
Iracema deixa para Martim o filho deles chamado Moacir (considerado o primeiro brasileiro miscigenado, filho de uma índia com um branco europeu).
E com a sua partida embaixo de um pé de coqueiro, em cujas folhas se pode ouvir um lamento: Ceará... Ceará... Ceará...
Daí vem o nome Ceará, canto de sua jandaia de estimação, uma ave que sempre a acompanhava.
Martim e Moacir deixam a costa do Ceará em uma embarcação, quando o vento lhes traz aos ouvidos o nome de Iracema.
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