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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Racismo: criminoso e covarde










Quem inventou o racismo? Quem, um dia, decidiu que uma raça pudesse ser superior à outra? Quem deu o primeiro passo para uma ação covarde e injustificável que é também criminosa? Quem determinou a divisão de categorias e direitos humanos por cores de pele?
Lemos muito sobre os tempos da escravidão. Os horrores vividos nos navios negreiros viraram inspiração poética. Poesia de dor, de sofrimento, de indignação. Filmes relatam sagas de negros e a ausência de compaixão de brancos. Todo tipo de arte denuncia os horrores humanos contra mulheres e homens e crianças negras, amarelas, vermelhas. Tempos passados. Não! Ainda há racismo nos dias de hoje. Ainda há gente sofrendo pela ação patética de gente que se sente melhor por ter outra cor. Ícones dos movimentos humanistas de respeito deixaram legados que buscam, ainda hoje, melhorar o mundo. Sonhos como os de Luther King: "Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade e não pela cor de sua pele" ou o de Nelson Mandela: "Sonho com o dia em que todos se levantarão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos" ainda não se tornaram realidade. Evidentemente, demos passos importantes para acabar com o racismo e os preconceitos horrendos que nos diminuem. Há uma abundância de legislações sinalizando que esses sonhos precisam se tornar realidade. Exigindo que ninguém humilhe o seu próximo por razão alguma. Quando criminosos atacam, barbaramente, uma mulher conhecida, desencadeando uma série de manifestações em sua defesa, vemos que ainda há, nos cantos de barbárie, manifestações odiosas. Piadas, ditos incorretos, ações que causam dor.
Caminhemos na direção da superação do que nunca deveria ter existido. Não sei quem inventou o racismo só sei que faz um mal enorme para a humanidade. Que a igualdade entre os homens garantida nas leis, enfim, contamine o coração dos homens que cometem a crueldade de desrespeitar um irmão. Somos todos dignos de respeito. Todos nós.


Por: Gabriel Chalita (fonte: Diário de S. Paulo) | Data: 10/07/2015

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