Gabriel Chalita e Paulinho da Viola |
“Se um dia
Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração
Tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar”
Prossegue a canção, fazendo uma homenagem à sua escola do coração, aos sentimentos despertos ao ver a agremiação entrando na avenida. Carnaval é a celebração da alegria, as tristezas precisam respeitar esses dias. Nos tamborins, na marcação da bateria, no samba-canção, nos passistas que aguardam esse momento para desfilar, nos olhares atentos, ávidos de surpresas. Como virá a minha escola este ano? Qual será sua história, capaz de afogar minhas mágoas em um ano que poderá não ter sido tão bom? Não. Não se trata de ingenuidades, de fuga da realidade. Trata-se de emoção. E é isso que nos move.
“Porém! Ai, porém!
Há um caso diferente
Que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de Carnaval
Carregava uma tristeza
Não pensava em novo amor
Quando alguém
Que não me lembro anunciou
Portela, Portela
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou...
Ah! Minha Portela!
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir
Aquele azul
Não era do céu
Nem era do mar
Foi um rio
Que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar!”
Por: Gabriel Chalita (fonte: Diário de S. Paulo)
artigo.
Por: Gabriel Chalita (fonte: Diário de S. Paulo)
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