MEMÓRIA DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (Ano B): “O Reino de Deus está próximo de vós” (Lc 10,1-12). Iniciando o mês que nos lembra fortemente a condição de missionários que temos desde o dia de nosso batismo, a Igreja também nos faz acolher o gesto humilde e fecundo de santidade presente na vida de SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS. O evangelho de hoje salta aos nossos olhos, a condição ímpar e singular da missionariedade presente em todas as nuances de nossa vida. Não basta rezarmos, aplicarmos devoções à nossa fé ou mesmo dizermos que somos cristãos/católicos. Jesus hoje nos lembra que é importante, sem apegos e sem medos, podermos direcionar a nossa vida ao Coração de Deus presente naqueles que ainda não se deixaram tocar por este mesmo amor. Santa Teresinha é a padroeira das missões. Embora ela não tenha saído de sua vida humilde no Carmelo, demonstrava um grande ardor missionário. Como ela cita em sua autobiografia: “HISTÓRIA DE UMA ALMA”, mesmo não sendo apóstola, profeta, mártir, sacerdote, ou não tendo abraçado nenhuma outra vocação, queria simplesmente ser e viver o amor. Santa Teresinha fez isto ainda em vida. Fizeram também os discípulos missionários de Jesus, como nos apresenta o evangelho. Os discípulos missionários levaram aos diversos recantos todo este amor e toda esta alegria. Distribuíam a paz. Agiam em nome de Jesus. Todavia, a fim de não perderem o encanto com a missão e não se abaterem em meio aos descontentamentos da parte de alguns, Jesus os advertia sempre. Pedia para “sacudirem a poeira dos pés”. Este gesto deve nos acompanhar em casa com a família, no trabalho e na rua. Peregrinos que somos, não deixemos nada nos desanimar. Demos a volta por cima. Abramos o livro da vida para que o mesmo nos sirva como o manual a nos instruir no caminho de nossa missão (1ª leitura – Ne 8,1-4a.5-6.7b-12). Assim, como Santa Teresinha e como todos os missionários, como Igreja que somos, estaremos mais atentos à paz que só pode nos vir através de Jesus. Arregacemos as mangas, pois trabalho nunca haverá de nos faltar! Vivamos a nossa missão! Jesus e a sua Igreja agradecem!

pe_aureliano

VIVER DE AMOR

Viver de amor é dar sem medida sem
na terra salário reclamar.
Ah! sem contar eu dou, pois
convencida de que quem ama
não sabe calcular. (bis)

Ao divino Coração transbordante de
fineza. Eu dei tudo e leve corro com ardor.
Não tenho mais que minha única riqueza: viver de amor! (bis)

Viver de amor é banir todo temor
toda lembrança das faltas do passado,
de meus pecados, vestígio algum eu vejo, eu vejo,
Ao fogo divino um a um foi apagado.

Chama sagrada, ó dulcíssima fornalha.
Minha morada eu fixo em teu ardor
Jesus, é aí, que eu canto com alegria: eu vivo de amor! (bis)

Viver de amor, que estranha loucura,
diz-me o mundo, ah! cessa de cantar,
não percas teu perfume, tua vida
utilmente procura empregar. (bis)

Amar-te, Jesus, que perda fecunda!
Todos os meus perfumes são teus, pra sempre
Eu vou cantar ao sair deste
mundo: eu morro de amor! (bis)