O Mundo em Suas Mãos

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Divina Misericórdia, eu confio em Vós!

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sábado, 2 de maio de 2015

Maio Maria Menina Mãe Mulher

 O orvalho divino ou o leite virginal de Maria





Meu Doce Jesus, no seio de tua Mãe,
Tu me apareces, todo radiante de Amor.
O Amor, eis o inefável mistério
Que Te exila da Celeste Morada.
Ah, deixa que eu me esconda sob o véu
Que Te oculta a todo olhar mortal:
Bem junto a Ti, ó Estrela Matinal!
Vou prelibar um gostinho de céu.
No despertar de uma nova aurora,
Quando do sol vêem-se os primeiros raios,
A pequena flor que a desabrochar começa
Espera do alto céu precioso bálsamo.
Este é o momento do salutar orvalho
Que, cheio de doçura em seu frescor,
Faz borbulhar a seiva em cada galho
E nos botões faz entreabrir-se a flor.
Tu és, meu bom Jesus, flor primorosa
Que assim contemplo apenas entreaberta;
Tu és, Jesus, a cativante rosa,
Rubro botão de graça que desperta!
Os braços puros de tua Mãe querida
São Teu berço, trono real!
Teu doce sol é o seio de Maria,
E o orvalho é o Leite Virginal!…
Meu Bem-Amado, Irmão querido,
Todo o futuro eu vejo em Teu olhar.
Pela ânsia de sofrer sempre impelido,
Cedo, por mim, Tua Mãe irás deixar.
Mas sobre a cruz, ó Flor Desabrochada,
Eu reconheço teu perfume matinal
Eu reconheço o orvalho de Maria
Teu sangue divino é o Leite Virginal.
Esse orvalho se oculta no santuário,
O Anjo do Céu o contempla jubiloso,
Oferecendo a Deus sua sublime oração,
Dizendo, com São João: “Ei-lo!”
Sim, ei-lo, o Verbo feito Hóstia,
Sacerdote eterno, Cordeiro Sacerdotal,
O Filho de Deus é o Filho de Maria,
O Pão do Anjo é o Leite Virginal.
O serafim se nutre da glória
E perfeito, no céu, é seu deleite,
Mas eu, pobre criança, no cibório
Vejo só a aparência e a cor do leite.
Mas é o leite que convém à infância
E de Jesus o amor é sem rival.
Ó terno Amor! Insondável Potência,
Minha Hóstia branca é o Leite Virginal!
Santa Teresinha











Uma rosa desfolhada
Jesus, quando Te vejo, em Tua Mãe apoiado,
Deixar seus braços
E ensaiar a tremer, nesta terra exilado,
Os Teus primeiros passos,
Diante de Ti quisera uma flor desfolhar
Em seu frescor,
Para ver Teu pezinho repousar sem dor
Sobre uma flor!…
A rosa desfolhada é a imagem verdadeira,
Divino Infante,
De uma vida que quer se imolar toda inteira
A cada instante.
Muita rosa deseja irradiar formosura
E Teu altar,
Numa doação total… Busco ambição mais pura:
“Desfolhar-me!…”
Santa Teresinha


(Primeira estrofe)
Ó Mãe querida, desde minha infância
Teu semblante encantou meu coração;
Lia em teu olhar tua ternura
E achava, junto a ti, felicidade.
(Estribilho)
Lá nas plagas do céu, Virgem Maria,
Hei de ver-te, depois de meu exílio,
Mas, aqui nesta vida, tua imagem
É sempre meu socorro a toda hora!
(Segunda estrofe)
Quando era boazinha e obediente,
Tinha a impressão de que sempre me sorrias,
Mas se era, às vezes, meio levadinha,
Eu cria ver-te sobre mim chorando!
(Terceira estrofe)
Ao escutar minha oração tão simples,
Mostravas-me carinho maternal
E eu encontrava, ao ver-te sobre a terra,
Prelibadas delícias de meu céu.
(Quarta estrofe)
Enquanto luto, ó minha Mãe querida,
Tornas minh’alma forte no combate,
Pois sabes que, na tarde da existência,
Quero ofertar Padres ao Senhor!…
(Quinta estrofe)
Doce Imagem de Mãe, eternamente,
Meu tesouro serás, minha alegria.
E quero, em minha hora derradeira,
Fixar ainda em ti o meu olhar.
(Último estribilho)
Depois, voando às plagas celestiais,
Vou assentar-me, ó Mãe, em teus joelhos
E aí, sem dividi-los com ninguém,
Receberei teus beijos de ternura!…
 Santa Teresinha






Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.






Porque eu te amo, Maria
Quisera cantar, Maria, porque te amo,
Porque, ao teu nome, exulta meu coração
E porque, ao pensar em tua glória suprema,
Minh’alma não sente temor algum.
Se eu viesse a contemplar o teu fulgor sublime
Que supera de muito o dos anjos e santos,
Não poderia crer que sou tua filha
E, então, diante de ti, baixaria meus olhos.


O que desejo agora é cantar, em teu colo, ó Mãe, porque é que te amo
E mil vezes dizer-te que sou tua filha!…

Santa Teresinha do Menino Jesus



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