O Mundo em Suas Mãos

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quarta-feira, 3 de junho de 2015

3° Dia da trezena - SANTO ANTÔNIO: AMIGO DOS POBRES

   Santo Antônio sempre foi generoso para com os pobres, quer pelo carinho, quer pela ajuda material que lhes proporcionava. É bastante conhecido o fato acontecido na época em que era guardião no convento de Pádua. Bateram à porta alguns homens famintos. Sem pensar duas vezes,ele deu àqueles filhos de Deus todo o pão que havia na despensa. Quando chegou a hora do almoço, o frade cozinheiro os procurou. Não os tendo encontrado, foi até Antônio, dizendo-lhe:
  -Temos pouca comida e roubaram nossos pães!
  O Santo, com grande tranquilidade, pediu-lhe:
  - Volte e olhe a despensa novamente.
  O frade fez isso e, quando abriu o armário, viu viu que o móvel estava cheio de pães!

Oração: Amabilíssimo Santo Antônio, amigo dos oprimidos e corajoso pregador da justiça, fazei que nós não nos desviemos da prática do amor ao próximo, especialmente o mais pobre e fraco. Amém.

Hoje meu Santo peço por todos os desempregados para que consigam um novo trabalho e recupere sua dignidade.











Louvai ao Senhor. Ó minha alma, louva ao Senhor.
Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu for vivo.
Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há salvação.
Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.
Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está posta no Senhor seu Deus.
O que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto há neles, e o que guarda a verdade para sempre;
O que faz justiça aos oprimidos, o que dá pão aos famintos. O Senhor solta os encarcerados.
O Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos;
O Senhor guarda os estrangeiros; sustém o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios.
O Senhor reinará eternamente; o teu Deus, ó Sião, de geração em geração. Louvai ao Senhor.
Salmos 146:1-10

EVANGELHO 

Jo 6,1-15

Depois disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos. E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima. Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco. E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos? E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil. E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam. E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido. Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo. Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
 - Palavra da Salvação.
 -Glória a Vós Senhor.
Vamos refletir!
 A multiplicação dos pães

 No deserto, nosso Senhor multiplicou o pão e, em Caná, mudou a água em vinho. Habituou assim a boca dos discípulos ao seu pão e ao seu vinho, até ao tempo em que lhes daria o seu Corpo e o seu Sangue. Fê-los saborear um pão e um vinho materiais para excitar neles o desejo do seu Corpo e do seu Sangue vivificantes. Deu-lhes com liberalidade estas coisas pouco importantes, para que eles soubesses que o seu dom supremo seria gratúito. Deu-lhos gratuitamente, ainda que os pudessem comprar, a fim de que soubessem que não lhes pediria que pagassem uma coisa inestimável; porque, se é verdade que eles podiam pagar o preço do pão e do vinho, nunca poderiam pagar o seu Corpo e o seu Sangue. Não só nos cumulou gratuitamente dos seus dons, mais ainda nos amimou com carinho. Porque nos deu gratuitamente aquelas coisas sem importância para nos atrair, a fim de virmos a Ele e recebermos gratuitamente esse bem tão grande que é a Eucaristia. Aqueles pequenos pedaços de pão e de vinho que Ele deu eram agradáveis à boca, mas o dom do seu Corpo e do seu Sangue é útil ao espírito. Atraíu-nos com aqueles alimentos agradáveis ao paladar, a fim de nos conduzir aos que vivificam a alma... A obra do Senhor tudo atinge: num piscar de olhos, multiplicou um pouco de pão. O que os homens fazem e transformam em dez meses de trabalho foi feito num instante pelos seus dez dedos... De uma pequena quantidade de pão nasceu uma imensidade de pães; foi o mesmo que aconteceu no momento da primeira bênção: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra" (Gn 1,28)

Santo Efrém (cerca de 306-373), diácono na Síria, doutor da Igreja 
Diatesseron


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